Catorze meses depois de ser notícia na Coluna de Elio Gaspari, agora o Nimeyer apareceu na Carta Capital.
A revista liberou o acesso em seu site à reportagem da edição desta semana (que circulou em SP na sexta e em Goiânia no domingo). Já começou a propagação por e-mail.
Para quem leu a reportagem histórica Niemeyer, novela sem fim (a melhor que já li no jornal até hoje - inclusive pela repercussão inédita e, curiosamente, não incluída na lista para ser votada entre as melhores do ano...) publicada em O Popular, em 7 de fevereiro de 2009, há pouca novidade.
Uma, a confirmação de que "face às sobrecargas adotadas pelo calculista estrutural" só um dos quatro andares da Biblioteca poderia ser ocupado com livros, comunicada à AGEPEL por uma correspondência da AGETOP . Outra, o custo total do projeto: R$ 2 milhões (o mote da matéria é o cano que o centenário arquiteto está levando do Estado). No entanto, as duas informações não são reunidas - a matéria não esclarece quem foi o responsável pelo problema na biblioteca - se o calculista ( supostamente da equipe de Nimeyer e que deveria saber que no prédio seriam guardados livros) ou a AGEPEL e/ou a AGETOP ( que não teriam informado a função do edifício?).
Há outras duas informações curiosas: uma, a de que o presidente da Organização Jaime Câmara é "um forte aliado de Marconi Perillo". Será? No momento em que a revista era distribuída em SP, ele estava inaugurando uma escola com o nome de seu pai ao lado de Iris e Lula ( matéria cita a inauguração de uma galeria no Niemeyer com o nome de sua mãe). Taí uma coisa que eu gostaria de saber.
Outra, a de que Marconi tem grande influência no TCE, inclusive sobre o conselheiro Naphtali Alves, relator do processo. Até aí, tudo bem. Mas a matéria afirma que por isso não deverá sair uma decisão até outubro. Não vejo sentido. A demora do TCE é que está causando a angústia de Marconi, que não vê a hora da obra ser terminada, como já mostrei aqui antes e está na própria matéria da CC: ele quer uma decisão logo. Que aliás, já foi adiantada em julho passado: é para pagar mais dez milhões para a construtora terminar a obra.
O TCE-GO não é o TCU, não se esqueçam. Fiz questão de assistir in loco a uma sessão do TCE-GO em janeiro e vi e ouvi o suficiente para arriscar um palpite: só se acontecer um terromoto ou um Tsunami em Goiânia para o tribunal não autorizar o término das obras, com o pagamento da diferença reclamada pela construtora. Se a decisão já está tomada, não faz sentido atribuir a Marconi - o grande prejudicado - a demora na decisão oficial do tribunal.
Aliás, a força da questão do Niemeyer, é pelo seu valor simbólico: está ali, na frente de todo mundo e foi propagandeado à forra. Virou antipropaganda. Em valores monetários, no entanto, as questões referentes a incentivos fiscais é que são o bicho. Como, aliás, comentou o Secretário da Fazenda no Fórum de Cultura, em junho. Nisso, ninguém fala...
Carta Capital já tratou de Goiás outras vezes. Infelizmente, em matérias que depois não tem continuidade. Abaixo, artigo que postei em 2007 sobre isso ( a revista desativou os links):
Há outras duas informações curiosas: uma, a de que o presidente da Organização Jaime Câmara é "um forte aliado de Marconi Perillo". Será? No momento em que a revista era distribuída em SP, ele estava inaugurando uma escola com o nome de seu pai ao lado de Iris e Lula ( matéria cita a inauguração de uma galeria no Niemeyer com o nome de sua mãe). Taí uma coisa que eu gostaria de saber.
Outra, a de que Marconi tem grande influência no TCE, inclusive sobre o conselheiro Naphtali Alves, relator do processo. Até aí, tudo bem. Mas a matéria afirma que por isso não deverá sair uma decisão até outubro. Não vejo sentido. A demora do TCE é que está causando a angústia de Marconi, que não vê a hora da obra ser terminada, como já mostrei aqui antes e está na própria matéria da CC: ele quer uma decisão logo. Que aliás, já foi adiantada em julho passado: é para pagar mais dez milhões para a construtora terminar a obra.
O TCE-GO não é o TCU, não se esqueçam. Fiz questão de assistir in loco a uma sessão do TCE-GO em janeiro e vi e ouvi o suficiente para arriscar um palpite: só se acontecer um terromoto ou um Tsunami em Goiânia para o tribunal não autorizar o término das obras, com o pagamento da diferença reclamada pela construtora. Se a decisão já está tomada, não faz sentido atribuir a Marconi - o grande prejudicado - a demora na decisão oficial do tribunal.
Aliás, a força da questão do Niemeyer, é pelo seu valor simbólico: está ali, na frente de todo mundo e foi propagandeado à forra. Virou antipropaganda. Em valores monetários, no entanto, as questões referentes a incentivos fiscais é que são o bicho. Como, aliás, comentou o Secretário da Fazenda no Fórum de Cultura, em junho. Nisso, ninguém fala...
Carta Capital já tratou de Goiás outras vezes. Infelizmente, em matérias que depois não tem continuidade. Abaixo, artigo que postei em 2007 sobre isso ( a revista desativou os links):
16 Julho, 2007
Goiás na Carta Capital: Marconi 3 X Maguito 3
Ontem, por acaso, encontrei a Carta Capital do dia 08.06, que o entregador jogou sobre o telhado.
Entre os artigos de opinião, a crítica à nomeação de Maguito Vilela para a vice-presidência do BB, com direito até a foto (Avancos Sobre a Caixa e o BB).
Maguito já tinha aparecido antes na revista:
- em artigo de Paulo Henrique Amorim sobre a disputa entre a Rede Globo e as empresas das novas mídias, comentando Proposta de Emenda Constitucional de sua autoria, ainda senador, que atendia aos interesses daquela (Vênus Perde o Laquê) e
- na seção de opinião, após as eleições de 2002, considerado " o estuprador da Lei Pelé", em artigo sobre a surra do eleitorado na "bancada da bola" (Acabou a bola da "bancada da bola").
Marconi Perillo também apareceu três vezes na revista:
- com elogios a sua atuação nos bastidores da eleição de Lula, em 2002 (Brasil da Silva);
- comentando seu imbróglio com Kajuru ( a favor deste);
- na eleição do ano passado, a próposito de denúncia apresentada no programa eleitoral de Demóstenes Torres, acusando pessoa ligada à segurança do ex-governador de atentado contra a residência daquele (Tiros e Traições) - cuja reprodução no horário eleitoral foi inclusive proibida ( Eleições em Goiás Autoritarismo em Dose Dupla).
Entre os artigos de opinião, a crítica à nomeação de Maguito Vilela para a vice-presidência do BB, com direito até a foto (Avancos Sobre a Caixa e o BB).
Maguito já tinha aparecido antes na revista:
- em artigo de Paulo Henrique Amorim sobre a disputa entre a Rede Globo e as empresas das novas mídias, comentando Proposta de Emenda Constitucional de sua autoria, ainda senador, que atendia aos interesses daquela (Vênus Perde o Laquê) e
- na seção de opinião, após as eleições de 2002, considerado " o estuprador da Lei Pelé", em artigo sobre a surra do eleitorado na "bancada da bola" (Acabou a bola da "bancada da bola").
Marconi Perillo também apareceu três vezes na revista:
- com elogios a sua atuação nos bastidores da eleição de Lula, em 2002 (Brasil da Silva);
- comentando seu imbróglio com Kajuru ( a favor deste);
- na eleição do ano passado, a próposito de denúncia apresentada no programa eleitoral de Demóstenes Torres, acusando pessoa ligada à segurança do ex-governador de atentado contra a residência daquele (Tiros e Traições) - cuja reprodução no horário eleitoral foi inclusive proibida ( Eleições em Goiás Autoritarismo em Dose Dupla).
Em Goiás, quem abordou a polêmicas envolvendo Marconi foi o jornalista Eduardo Horácio, no seu blog Jornal X ( TRE retira das bancas jornal goiano que republica denúncia da Carta Capital e Kajuru: ‘Se a classe política me tirar da mídia, volto para Goiás e sou candidato’) e na Tribuna do Planalto, com Filemon Pereira (Haverá Fato Novo de Última Hora?), na cobertura das eleições do ano passado. O jornal X também registrou o episódio de Maguito com a Globo (Última Derrota de Maguito no ano: tentar defender a TV Globo).
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