Já elogiei a iniciativa da Agepel com a realização do Fórum. Também disponibilizei documentos que comprovam a falta de diálogo com os artistas que imperava na gestão anterior e reproduzi as reportagens de O Popular sobre o Fórum ( consulte os artigos anteriores nesta série).
Faltou um comentário rápido sobre a cobertura, que faço agora. Foi pena o jornal não ter escalado Edson Wander. É ele o autor da maioria das matérias sobre política cultural publicadas no jornal. Inclusive a última, histórica, sobre o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Como acompanha o assunto há tempos, seria o profissional mais talhado para a tarefa.
Faltou um comentário rápido sobre a cobertura, que faço agora. Foi pena o jornal não ter escalado Edson Wander. É ele o autor da maioria das matérias sobre política cultural publicadas no jornal. Inclusive a última, histórica, sobre o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Como acompanha o assunto há tempos, seria o profissional mais talhado para a tarefa.
A matéria sobre o terceiro dia, o mais polêmico, deixou de registrar três fatos importantes: duas declarações de Jorcelino Braga, Secretário da Fazenda, e uma de Linda Monteiro, Presidenta da Agepel.
Começando pelo fim: Linda declarou que proibiu os servidores da Agência de inscreverem projetos na Lei Goyazes, acabando com essa prática de flagrante conflito de interesses.
Jorcelino primeiro confirmou as informações que o Popular dera dias antes, sobre o valor gasto na obra do Centro Cultural Oscar Niemeyer e o desacordo existente com a construtora sobre o valor a ser pago para seu término, estando a obra em análise no TCE.
Mas foi a segunda declaração do Secretário a mais contundente: ao comentar a necessidade de definir um valor para o apoio à cultura, ele afirmou saber que qualquer valor seria baixo, diante das necessidades da área, mas era preciso uma definição. No entanto, esses valores seriam sempre irrisórios diante da questão que preocupava o governo: os quase 4 bilhões em incentivo à CAOA, para gerar 500 empregos.
O jornal Opção, que tinha um repórter presente, não deixou passar a oportunidade. As declarações de Braga foram tratadas em 3 edições, gerando duas manchetes.
Na edição seguinte registrou a declaração de Braga sobre o Niemeyer. Na posterior, sua manchete foi um relatório do TCE detalhando as investigações feitas pelo órgão desde a inauguração da obra (publicadas no site do tribunal no dia seguinte - dois anos e meio depois deste blog destacar o aumento no custo). Mais uma edição, outra manchete: entrevista com o Procurador de Contas do TCE, Fernando Carneiro, com detalhes sobre o caso CAOA.
E eu, que pensava que o caminho das verbas levava à CELG.
Voltarei ao assunto.
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