A julgar pelo tratamento que vem recebendo da mídia, o governo Alcides nem parece o mesmo que , há um ano e meio, era elogiado por sua postura de respeito ao Legislativo, em reportagem de Núbia Lobo, em O Popular ( Paz marca relação entre os poderes - Assembléia e governo vivem dias de harmonia, com troca de elogios e consenso em votações polêmicas).
No que se refere à mídia, os mecanismos de transparência em vigor desde fins de maio mostram o que talvez seja o pecado mortal do governador.
Como mostrei há dois anos, no primeiro ano da gestão houve um tombo espetacular de 76% nos gastos com propaganda , que caíram de R$ 110,4 milhões, em 2006, para R$ 26,4 milhões, em 2007.
Em maio deste ano, reportagem da Folha mostrou que no ano passado esses gastos tinham sido de R$ 109 milhões, ou seja, depois de dois anos, tinham voltado ao nível apresentado no último ano do governo anterior.
Nada indica que devessem diminuir este ano, salvo pela restrição imposta pela legislação eleitoral ( poderiam atingir no máximo a média dos três últimos anos). Também em função da legislação eleitoral, esses gastos são concentrados no primeiro semestre pois são proibidos nos três meses anteriores à eleição.Tudo junto, era para a mídia estar rindo à toa neste segundo semestre.
Não é o que mostram, contudo, as informações sobre os gastos feitos pelo governo, disponíveis na internet.
Tomando apenas a AGECOM, órgão que concentra os gastos nesta área, a previsão inicial era de R$ 19,6 milhões. Foi ampliada posteriormente para R$ 66,15 milhões, dos quais já foram empenhados R$ 66,12 milhões. No entanto, só foram pagos R$ 20,18 milhões. Faltam R$ 45,84 milhões.
Seria este o pecado mortal a explicar a penitência que a mídia vem impondo ao governo Alcides?
Abaixo, o quadro com os gastos com propaganda da AGECOM, disponível no site Tr@nsparência Goiás (clique sobre a imagem para ampliá-la).
No que se refere à mídia, os mecanismos de transparência em vigor desde fins de maio mostram o que talvez seja o pecado mortal do governador.
Como mostrei há dois anos, no primeiro ano da gestão houve um tombo espetacular de 76% nos gastos com propaganda , que caíram de R$ 110,4 milhões, em 2006, para R$ 26,4 milhões, em 2007.
Em maio deste ano, reportagem da Folha mostrou que no ano passado esses gastos tinham sido de R$ 109 milhões, ou seja, depois de dois anos, tinham voltado ao nível apresentado no último ano do governo anterior.
Nada indica que devessem diminuir este ano, salvo pela restrição imposta pela legislação eleitoral ( poderiam atingir no máximo a média dos três últimos anos). Também em função da legislação eleitoral, esses gastos são concentrados no primeiro semestre pois são proibidos nos três meses anteriores à eleição.Tudo junto, era para a mídia estar rindo à toa neste segundo semestre.
Não é o que mostram, contudo, as informações sobre os gastos feitos pelo governo, disponíveis na internet.
Tomando apenas a AGECOM, órgão que concentra os gastos nesta área, a previsão inicial era de R$ 19,6 milhões. Foi ampliada posteriormente para R$ 66,15 milhões, dos quais já foram empenhados R$ 66,12 milhões. No entanto, só foram pagos R$ 20,18 milhões. Faltam R$ 45,84 milhões.
Seria este o pecado mortal a explicar a penitência que a mídia vem impondo ao governo Alcides?
Abaixo, o quadro com os gastos com propaganda da AGECOM, disponível no site Tr@nsparência Goiás (clique sobre a imagem para ampliá-la).
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