No recorte de reportagens sobre o escândalo que venho fazendo, registrei em 19 de dezembro a matéria publicada pela VEJA, cujo foco foi a proximidade entre a empresa contratada pela CDL e Delúbio Soares ( aliás, o mesmo das duas edições do Jornal Opção que trataram do assunto).
Ontem foi a vez do Estadão publicar matéria sobre o caso, a propósito da ação de improbidade protocolada pela promotora do Patrimônio Público, Dra. Villis Marra. A Folha, que já tinha divulgado o escândalo, na versão online ( em 15 de dezembro), o fez novamente, no dia 20 de janeiro, com direito a nota na versão impressa, no dia 21:
GOIÂNIA
Prefeito é alvo de ação pública por improbidade
DA AGÊNCIA FOLHA
O Ministério Público de Goiás entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), por suposta irregularidade em um contrato de R$ 360 milhões feito sem licitação.
O contrato, firmado pela Agência Municipal de Trânsito, cede à Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia a administração das vagas de estacionamento nas ruas da capital.
A CDL, porém, subcontratou a empresa Enatech, criada 20 dias antes. Segundo o Ministério Público, a Enatech ficaria com 60% do valor do contrato.
Por meio de sua assessoria, Rezende disse que só se manifestará após ser notificado oficialmente.
O contrato, firmado pela Agência Municipal de Trânsito, cede à Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia a administração das vagas de estacionamento nas ruas da capital.
A CDL, porém, subcontratou a empresa Enatech, criada 20 dias antes. Segundo o Ministério Público, a Enatech ficaria com 60% do valor do contrato.
Por meio de sua assessoria, Rezende disse que só se manifestará após ser notificado oficialmente.
Segundo a nota publicada anteontem no site do MP, um dos pontos em que se fundamenta a ação para pedir a anulação do negócio é o não enquadramento da CDL nas condições institucionais que foram alegadas para dispensar a licitação.
Abaixo, o questionamento deste ponto no pedido de cautelar feito pelo Procurador de Contas do TCM, Fabrício Motta, que suspendeu temporariamente o contrato:
Veja mais em : O CDLgate no contexto: formato made in Brasília?
Atualização em 23.01.10: Acrescentei as informações sobre a nota da Folha e seu texto e "e a Folha" no título.
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