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29 setembro, 2008

Pesquisa sem repercussão?

Curioso: os resultados das duas parciais da pesquisa Ibope/TV Anhangüera foram divulgados às sextas-feiras, dias dias 05/09 e 19/09 ( intervalo de duas semanas). As entrevistas foram feitas entre a segunda e a quarta-feiras anteriores à divulgação dos resultados.

Imaginando-se que haja uma terceira rodada, e mantido o intervalo, ela seria divulgada nesta sexta, dia 3. Ocorre que o último programa da propaganda gratuita é na quarta-feira. Com isso, caso tenha se mantido a tendência de diminuição da diferença entre Iris e Sandes, este não terá como repercutir o resultado favorável.

Em Belo Horizonte, São Paulo e Rio, onde a disputa é mais acirrada, o resultado da última rodada até aqui foi divulgado no sábado, dia 27, a partir de pesquisas realizadas entre os dias 22 e 24, no primeiro caso, e 23 e 25, nos outros dois. Com isso, poderá ser utilizado nos dois últimos programas. No Centro-Oeste, as datas das outras capitais foram as mesmas de Goiânia.

Confira os resultados do Ibope e Datafolha no G1.

Atualização em 30.09.08:

Numa carta pública divulgada na ocasião em que deveria se apresentar na Casa do Albergado para cumprir a pena a que foi condenado em processo movido contra ele pela Organização Jaime Câmara, em maio de 2005, Jorge Kajuru atribuiu a uma pesquisa do Ibope, realizada em 1998, a origem de seu conflito com a empresa (grifo meu) :

O Ibope foi contratado para fazer quatro pesquisas. Estranhamente, apenas uma foi realizada, e a 80 dias das eleições. E o que aconteceu? O resultado desta primeira pesquisa trazia Iris com 20% de vantagem e, por conseqüência, assim permanecendo, seria eleito com folga no primeiro turno. Este resultado massacrante ficou sendo anunciado publicamente na TV Anhanguera e no jornal O Popular durante esses 80 dias, isto é, até sete dias antes da eleição. Como se fosse uma pesquisa atualizada.

A minha ex-Rádio K desvendou tudo. Nossa denúncia foi mostrada cinco dias antes das eleições. Marconi Perillo, então candidato - que sofreria derrota humilhante naquela pesquisa mentirosa - e hoje governador, chegou a fazer um agradecimento emocionado. Em entrevista à Rádio K, reconheceu a coragem de nossa emissora em desafiar, denunciar e desvendar toda a farsa.

04 junho, 2008

Caso Caixego - Liquidado com dois Habeas Corpus - 6 - um tema atual

Atualidade contrasta com falta de cobertura

Pouca foi a atenção dada pela imprensa de Goiás à questão do trancamento da ação contra acusados do Caso Caixego (leia textos anteriores). Isso contrasta com a repercussão, local ou nacional, de acontecimentos relacionados ao caso, posteriores à decisão do Tribunal de Justiça de Goiás. O primeiro deles ocorreu no final de abril.


A volta apoteótica de Kajuru, no Diário da Manhã

Em novembro do ano passado o jornal noticiou o lançamento do segundo livro do jornalista, Condenado a falar. No dia 8, informava que seriam distribuídos gratuitamente 10 mil exemplares e que estava sendo feita negociação com gráficas para permitir a venda de outros 100 mil a preço simbólico. No dia seguinte, foi publicada entrevista com ele, com o título Metralhadora Giratória.

Em 21 de abril, nova matéria anunciava o lançamento nacional do livro. Dava mais detalhes sobre o contéudo e informava que a primeira edição, vendida apenas na região de Ribeirão Preto, onde Kajuru mora, já vendera 350 mil exemplares. Comentários de Juca Kfouri e Dr. Sócrates eram citados, este, segundo o jornal, dando uma bola fora ao contar que o 'jornalismo contundente' de Kajuru derrubara um governador e provocara a ira de outro mandatário goiano que reagira através de uma seqüência de processos judiciais que não abalaram o Kajuru.

No dia 26, o livro foi lançado em Goiânia, com a presença do autor, que passou a tarde e parte da noite o autografando para milhares de pessoas, no Shopping Bougainville. O jornal deu nota na dobra superior da capa, com foto, e ainda publicou anúncio de meia página.

Capa da edição de 26.04.08, destacando o lançamento do livro em Goiânia

Anúncio na mesma edição, convidando para a tarde de autógrafos

No dia 27, matéria sobre o evento, e no dia 28, ampla cobertura e o anúncio de promoção em que seria distribuído, acompanhando as edições do jornal e ao
preço de R$ 12, um kit com os dois livros mais um DVD com a história de Kajuru e ainda um CD surpresa.

O Caso Caixego nos livros

O erro do Dr. Sócrates foi mais que justificado: o Caso Caixego teve repercussão nacional e Kajuru afirma que o denunciou em primeira mão, conforme se vê à página 34 de Condenado a falar:



Curiosamente, no livro anterior, distribuído (as cópias não apreendidas) às vésperas da eleição de 2002 , em que Marconi Perillo seria reeleito, existe uma página com o mesmo título, mas sem o texto respectivo. Aparece no seu lugar uma cópia de gastos com a verba secreta do governador:


Kajuru informa nas páginas dos dois livros que enviaria cópia da íntegra dos documentos a quem se interessasse, mas não dá um endereço de correspondência. No sítio que aparece em todas as páginas do livro novo, há um formulário para envio de mensagens, mas não houve resposta, mesmo após três tentativas.

Denúncias ignoradas

Mesmo distribuindo o kit como brinde, o DM não parece ter se interessado em investigar qualquer dos temas ali denunciados: antes de tocar no Caso Caixego e trazer várias denúncias contra Marconi Perillo, Kajuru menciona nos livros os gastos com propaganda dos governos do PMDB e de Marconi.


10 setembro, 2007

Extra - Entrevista de Marconi Perillo ao Pasquim21

Eduardo Horácio, no Jornal X ( O lado blasé e autoritário de Alcides) comenta o autoritarismo demonstrado pelo governador Alcides Rodrigues ao negar-se a dar entrevistas, diferenciando-se dos antecessores, que, pelo menos, o faziam para quem só falava bem deles.

Aproveito para disponibilizar o que parece ser um documento histórico: a entrevista concedida pelo então governador reeleito, Marconi Perillo, ao Pasquim21. Feita logo após a eleição de Lula, em fevereiro de 2003, no Rio de Janeiro e antes do escândalo do mensalão, a entrevista, aparentemente, foi desencadeada por uma outra, feita 8 meses antes, em que Jorge Kajuru comentou sobre os processos a que respondia, em sua maioria movidos por Marconi.


Atualização: para baixar as páginas do jornal e ler o texto da entrevista, clique aqui e na página que se abrirá, na seta verde abaixo de cada foto.

16 julho, 2007

Goiás na Carta Capital: Marconi 3 X Maguito 3

Ontem, por acaso, encontrei a Carta Capital do dia 08.06, que o entregador jogou sobre o telhado.

Entre os artigos de opinião, a crítica à nomeação de Maguito Vilela para a vice-presidência do BB, com direito até a foto (Avancos Sobre a Caixa e o BB).

Maguito já tinha aparecido antes na revista:

- em artigo de Paulo Henrique Amorim sobre a disputa entre a Rede Globo e as empresas das novas mídias, comentando Proposta de Emenda Constitucional de sua autoria, ainda senador, que atendia aos interesses daquela (Vênus Perde o Laquê) e
- na seção de opinião, após as eleições de 2002, considerado " o estuprador da Lei Pelé", em artigo sobre a surra do eleitorado na "bancada da bola" (Acabou a bola da "bancada da bola").


Marconi Perillo também apareceu três vezes na revista:

- com elogios a sua atuação nos bastidores da eleição de Lula, em 2002 (Brasil da Silva);
- comentando seu imbróglio com Kajuru ( a favor deste);
- na eleição do ano passado, a próposito de denúncia apresentada no programa eleitoral de Demóstenes Torres, acusando pessoa ligada à segurança do ex-governador de atentado contra a residência daquele (Tiros e Traições) - cuja reprodução no horário eleitoral foi inclusive proibida ( Eleições em Goiás Autoritarismo em Dose Dupla).
Em Goiás, quem abordou a polêmicas envolvendo Marconi foi o jornalista Eduardo Horácio, no seu blog Jornal X ( TRE retira das bancas jornal goiano que republica denúncia da Carta Capital e Kajuru: ‘Se a classe política me tirar da mídia, volto para Goiás e sou candidato’) e na Tribuna do Planalto, com Filemon Pereira (Haverá Fato Novo de Última Hora?), na cobertura das eleições do ano passado. O jornal X também registrou o episódio de Maguito com a Globo (Última Derrota de Maguito no ano: tentar defender a TV Globo).