Desde os primeiros artigos que escrevi sobre este assunto eu já dissera que nos Estados Unidos a coisa é bem diferente daqui: quem lucrou num esquema como o da Avestruz Master ( investiu e retirou o dinheiro antes do esquema ruir) pode ser processado pelos administradores da massa falida para restituir o dinheiro.
Também comentei que o caso Madoff é uma oportunidade única para comparar a diferença de efetividade dos Direitos Americano e Brasileiro. A primeira informação obtida pelo noticiário do caso é quanto ao período sobre o qual o administrador pode reivindicar o reembolso pelos "ganhadores" : é pelos "lucros" obtidos nos seis anos anteriores à ruína . Essas ações já começaram. Alguns exemplos:
1. Em 18 de maio, o administrador da massa falida, Mr. Pickard, impetrou ação contra o Fairfield Greenwich Group visando à restituição dos US$ 3,2 bilhões retirados desde 2002. Isso, mesmo tendo o grupo amargado o maior prejuízo entre os investidores, com a perda de US$ 7 bilhões;
2. Em 29 de maio, o New York Times mostrou em detalhes o trabalho de Pickard e sua equipe. As críticas por parte dos investidores insatisfeitos (inclusive os que perderam dinheiro e estão sendo cobrados por "lucros" anteriores) , os interesses em conflito, as demandas urgentes dos arruinados a serem atendidos. Até aquela data ele já recuperara US$1,25 bilhão em acordos com fundos de hedge offshore.
3. Anteontem, 23 de junho, surgiu a notícia de uma nova ação impetrada contra um investidor , Jeffry Picower e familiares que teriam embolsado US$ 5,1 bilhões além do investido, entre 1995 e 2008.
Também comentei que o caso Madoff é uma oportunidade única para comparar a diferença de efetividade dos Direitos Americano e Brasileiro. A primeira informação obtida pelo noticiário do caso é quanto ao período sobre o qual o administrador pode reivindicar o reembolso pelos "ganhadores" : é pelos "lucros" obtidos nos seis anos anteriores à ruína . Essas ações já começaram. Alguns exemplos:
1. Em 18 de maio, o administrador da massa falida, Mr. Pickard, impetrou ação contra o Fairfield Greenwich Group visando à restituição dos US$ 3,2 bilhões retirados desde 2002. Isso, mesmo tendo o grupo amargado o maior prejuízo entre os investidores, com a perda de US$ 7 bilhões;
2. Em 29 de maio, o New York Times mostrou em detalhes o trabalho de Pickard e sua equipe. As críticas por parte dos investidores insatisfeitos (inclusive os que perderam dinheiro e estão sendo cobrados por "lucros" anteriores) , os interesses em conflito, as demandas urgentes dos arruinados a serem atendidos. Até aquela data ele já recuperara US$1,25 bilhão em acordos com fundos de hedge offshore.
3. Anteontem, 23 de junho, surgiu a notícia de uma nova ação impetrada contra um investidor , Jeffry Picower e familiares que teriam embolsado US$ 5,1 bilhões além do investido, entre 1995 e 2008.
Tudo isso, obviamente, sem contar que logo que se declarou culpado, em audiência no dia 12 de março, Madoff foi algemado e conduzido para a prisão pelo juiz federal que conduz o caso, que revogou sua liberdade sob fiança.
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