02 maio, 2009

Marcha da Maconha em Goiânia - Batalha judicial 3 - Para refletir

1. No site da Época há uma entrevista muito interessante com Misha Glenny, autor do imperdível livro MacMafia, em que fez um amplo levantamento sobre o crime organizado no mundo, inclusive no Brasil.

O título e o destaque na entrevista foram para sua proposta de legalizar a maconha por um perído experimental e avaliar as consequências:

“Vamos legalizar a maconha por 5 anos e ver se o mundo desaba”

Em entrevista a ÉPOCA, o jornalista britânico Misha Glenny, autor do livro McMáfia, que aborda as ligações do crime organizado no mundo, diz que é preciso descriminalizar a droga por um período para saber se as conseqüências serão tão ruins como se imagina.

2. Atualização em 02.05 às 10h. : No primeiro artigo desta série, reproduzi um dos argumentos utilizados pelo MP ao pedir a suspensão da marcha: a publicidade propicia a indução de potenciais consumidores, objetivo pretendido pelo movimento, sem que seja realizado um debate sério, de cunho científico, em torno da questão.

Talvez este seja exatamente o próximo passo do movimento, já que ele parece inspirar-se no rally (reunião, agrupamento, comício) uma das ações sugeridas pela NORML (pronunciado como normal, na sigla original em inglês para Organização Nacional Pela Reforma da Legislação Sobre a Maconha).

Criada nos Estados Unidos há 30 anos , a NORML realiza várias ações, entre elas o Seminário Legal de Aspen, realizado anualmente na estância de esqui, com a presença de destacados participantes do mundo jurídico. Seu site está repleto de informações científicas e legais sobre o assunto e existem capítulos locais em várias cidades, além da sede em Washington.

Sua missão, adotada pelo Conselho Diretor em 1999, é mudar a opinião pública o suficiente para conseguir acabar com a proibição à maconha de forma que o uso responsável da cannabis por adultos não seja mais sujeito a pena.


Parte das informações do site têm tradução em espanhol, como a introdução:

Una Voz para Fumadores de Marijuana Responsables

Desde su fundación en 1970, NORML ha puesto una voz pública en el debate político por aquellos americanos que se oponen a la prohibición de la marijuana y están a favor de poner fin a la práctica de arrestar a los fumadores. Es una organización avocada al interés público. NORML representa los intereses de las decenas de millones de americanos que fuman marijuana responsablemente.

NORML intenta influenciar a legisladores federales y estatales; por esta razón las donaciones a la organización no son deducibles de impuestos.

Durante los años 70, NORML encabezó importantes esfuerzos para despenalizar las ofensas menores relacionadas con la marijuana, en 11 estados. Además se redujeron significativamente las condenas por marijuana en todos los otros estados.

Hoy NORML sigue luchando para reformar las leyes federales y estatales relacionadas con la marijuana, ya sea por iniciativa del votante o a través de las legislaturas elegidas. NORML sirve de fuenteinformativa a los medios de comunicación nacionales de noticias que tratan de marijuana, dando una perspectiva distinta que permite refutar la propaganda anti-marijuana del gobierno; cabildea a los legisladores federales y estatales para reformar la ley; publica noticias informativas regularmente; sostiene, junto con Fundación NORML, un sitio web informativo y una conferencia anual; y sirve como el grupo que cobija a la red nacional de ciudadanos activistas comprometidos a terminar con la prohibición y legalizar la marijuana.

Nuestra organización hermana, la Fundación NORML, patrocina campañas de propaganda pública para educar mejor a la sociedad respecto a la marijuana y las alternativas frente las politicas actules referentes a la marijuana; provee asistencia legal y ayuda a las victimas de las actuales leyes; y emprende investigaciones pertinentes.

La más grande y antigua organización dirigida a la legalización de la marijuana en los Estados Unidos. NORML mantiene un equipo profesional en Washington, DC, encabezado por el director ejecutivo Allen St. Pierre, y una red de voluntarios estatales y locales (NORML Chapters) en todo el país.


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