Ontem, dia 3, o portal G1, da Rede Globo, registrou a divulgação, em várias capitais, do resultado das pesquisas de intenção de voto feitas pelo IBOPE, contratado pelas afiliadas locais da rede. Era de se esperar que o mesmo acontecesse em Goiânia, considerando-se o intervalo entre as duas rodadas anteriores ( duas semanas), mas isso não aconteceu. Por quê?
Os resultados divulgados ontem foram fruto de entrevistas feitas pelos pesquisadores do instituto ao longo de dois ou três dias, entre a segunda ( 29/09) e a quinta-feiras ( 02/10) desta semana : dias 29 e 30 em Rio Branco e Porto Velho; dias 1º e 2 em São Luís e Manaus e do dia 30 ao dia 02 em Vitória e João Pessoa.
A pesquisa de Goiânia também estava sendo realizada desde segunda-feira. Nas etapas anteriores, ela durou três dias, sempre de segunda a quarta, com divulgação na sexta-feira. Nesta rodada, no entanto, o padrão foi alterado, impedindo que o resultado fosse divulgado ontem.
Foram duas as mudanças, de acordo com os dados da pesquisa, registrados no Cartório da 133ª Zona Eleitoral. A primeira delas foi a data do registro, feito pelo IBOPE no dia 29. Como a divulgação dos resultados só é permitida cinco dias após o registro, isso só poderia ser feito a partir de hoje, dia 4. A segunda alteração foi no período da pesquisa, que dobrou, passando para seis dias, de de 29/09 a 04/10. Se considerarmos um dia para o tratamento dos dados, parece improvável que o resultado da pesquisa seja divulgado ainda hoje.
A pesquisa anterior foi feita entre os dias 15 a 17 e registrou perdas para Iris e ganhos para Sandes Jr. A mudança de tom nos programas de TV de Sandes começou no dia 17. A nova rodada permitiria avaliar os seus efeitos. Seria fundamental como contraste às do Instituto SERPES, contratatado pelo jornal O Popular, do mesmo grupo que a TV Anhangüera, afiliada local da Rede Globo, que ao contrário do IBOPE não detectaram alteração nas intenções de voto após o início da propaganda eleitoral gratuita.
As pesquisas dos dois institutos têm várias diferenças, dentre elas: o preço - uma rodada do IBOPE custa quase 4 vezes mais que uma do SERPES ( R$ 25.920,00 e R$ 7.008,00, repectivamente); o primeiro faz 602 entrevistas, o segundo 800; o IBOPE refaz para controle 20% das entrevistas, o SERPES, 15%.
Como o Iris Rezende é considerado já eleito, é o único candidato que tem algo a perder - por isso mesmo não foi ao debate, na quinta-feira. Um resultado do IBOPE que confirmasse a tendência de queda verificada na pesquisa anterior lhe seria prejudicial. Não se conhecer o resultado do IBOPE com antecedência impede que possa ser repercutido e o beneficia.
Registre-se, quanto ao resultado dessas eleições que desde julho este blog assinou embaixo das análises de Eduardo Horácio, considerando esta eleição definida por antecipação: um plebiscito.
Os resultados divulgados ontem foram fruto de entrevistas feitas pelos pesquisadores do instituto ao longo de dois ou três dias, entre a segunda ( 29/09) e a quinta-feiras ( 02/10) desta semana : dias 29 e 30 em Rio Branco e Porto Velho; dias 1º e 2 em São Luís e Manaus e do dia 30 ao dia 02 em Vitória e João Pessoa.
A pesquisa de Goiânia também estava sendo realizada desde segunda-feira. Nas etapas anteriores, ela durou três dias, sempre de segunda a quarta, com divulgação na sexta-feira. Nesta rodada, no entanto, o padrão foi alterado, impedindo que o resultado fosse divulgado ontem.
Foram duas as mudanças, de acordo com os dados da pesquisa, registrados no Cartório da 133ª Zona Eleitoral. A primeira delas foi a data do registro, feito pelo IBOPE no dia 29. Como a divulgação dos resultados só é permitida cinco dias após o registro, isso só poderia ser feito a partir de hoje, dia 4. A segunda alteração foi no período da pesquisa, que dobrou, passando para seis dias, de de 29/09 a 04/10. Se considerarmos um dia para o tratamento dos dados, parece improvável que o resultado da pesquisa seja divulgado ainda hoje.
A pesquisa anterior foi feita entre os dias 15 a 17 e registrou perdas para Iris e ganhos para Sandes Jr. A mudança de tom nos programas de TV de Sandes começou no dia 17. A nova rodada permitiria avaliar os seus efeitos. Seria fundamental como contraste às do Instituto SERPES, contratatado pelo jornal O Popular, do mesmo grupo que a TV Anhangüera, afiliada local da Rede Globo, que ao contrário do IBOPE não detectaram alteração nas intenções de voto após o início da propaganda eleitoral gratuita.
As pesquisas dos dois institutos têm várias diferenças, dentre elas: o preço - uma rodada do IBOPE custa quase 4 vezes mais que uma do SERPES ( R$ 25.920,00 e R$ 7.008,00, repectivamente); o primeiro faz 602 entrevistas, o segundo 800; o IBOPE refaz para controle 20% das entrevistas, o SERPES, 15%.
Como o Iris Rezende é considerado já eleito, é o único candidato que tem algo a perder - por isso mesmo não foi ao debate, na quinta-feira. Um resultado do IBOPE que confirmasse a tendência de queda verificada na pesquisa anterior lhe seria prejudicial. Não se conhecer o resultado do IBOPE com antecedência impede que possa ser repercutido e o beneficia.
Registre-se, quanto ao resultado dessas eleições que desde julho este blog assinou embaixo das análises de Eduardo Horácio, considerando esta eleição definida por antecipação: um plebiscito.
Atualização às 19:40 - Há 15 minutos o G1 divulgou os dados da pesquisa, reproduzindo o Jornal Anhangüera - Iris teria 70% dos votos, Sandes 16%, Martiniano e Gilvane 4% cada. Segundo o site, a pesquisa foi feita nos dias 2 e 3.
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