25 maio, 2006

Mascarados après Le Prix de Diane-Hermès

Terá a passagem dos cavaleiros mouros e cristãos pelo Hipódromo de Chantilly, na França, há um ano, revelado necessidades até então desconhecidas?

No dia 12 passado a Agepel assinou contrato para para construção da segunda etapa do Cavalhódromo de Pirenópolis, no valor de R$ 4.517.485,00. É surpreendente: à época da inauguração, não foi divulgada a existência de uma segunda etapa, muito menos que custaria mais que o dobro do que já fora gasto.

Quando foi entregue, dia 30 de março passado, mesma data da inauguração do Centro Cultural Oscar Niemeyer, divulgou-se que a obra custara R$ 2 milhões, vindos do Tesouro Estadual. Com o novo contrato, o custo final será de R$ 6,5 milhões, mais que o triplo.
cronologia

O noticiário sobre essa obra é um histórico de adiamentos, aparentemente por dificuldade em viabilizar-se recursos:
- a construção do estádio de múltiplo uso foi anunciada em agosto de 2003. À época, a obra sairia por R$ 1,6 milhão e levaria seis meses para ficar pronta;
- em dezembro houve o primeiro anúncio de início das obras, com o custo aumentado para R$ 2 milhões;
- em 11 de março de 2004 era assinada a ordem de serviço, com previsão de conclusão das obras até o fim daquele ano;
- em 30 de março de 2005 foi feito convênio com a CELG para liberação de R$ 1 milhão de forma a permitir que a maior parte da obra estivesse concluída à época das cavalhadas daquele ano.

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