Galhofada
Galhofada é uma Pequena Mostra de Teatro na Rua organizada por artistas e produtores culturais de Goiânia e cidades vizinhas. Um trabalho sem fins lucrativos, que une a arte ao fazer social. Ela toma forma através da realização de apresentações gratuitas de peças teatrais ao ar livre.
Makunaíma na Terra de Pindorama - Teatro que Roda |
Galhofada - o que é isso?
O nome Galhofada quer dizer grande galhofa. Galhofar é gracejar, divertir-se ruidosamente. E galhofeiro são pessoas brincalhonas, zombeteiras.
Agora Em 2011 participarão grupos como: Sapequinha, improvisorios, brincatores, pés nus, Zyza Glaybe, Teatro do Maleiro, fabrincantes, palhaçaria teatral, Zabriskie, pré molares, humor rock, Grupo Guará da PUC, Circo Laheto, Nômades, Fé menina, Grupo Bastet, Novo Ato, Favelhaço, Prenluno, trip trapo, Sonhus Ritual, OOps, Arte e fogo, Dra Angelina, Passarinhos do cerrado, Trupe de Cirandeiros, Duplice, Tônzera, Mr Sam, Rubens Street, além de artistas independentes (leia mais sobre a Galhofada ao final do texto).
Vamos galhofar?
Serviço:
Mostra: 8° Galhofada
Local:Rua 1013 Qd.39 Lt.11 n.467,
tel. 62/3241 8447
Setor Pedro Ludovico, Goiânia, Goiás
Brasil
Setor Pedro Ludovico, Goiânia, Goiás
Brasil
Valor: Gratuito
Data: dias 19, 20, 21 e 22 de maio
Horas: A partir das 16h
Informações: 92630562, 32418447
Confira a programação no site da Geppetto.
A Galhofada tem acontecido, conforme já relatado, todos os anos se tornando um grande encontro entre artistas, entre artistas e comunidade, entre população periférica e central, rompendo preconceitos e democratizando o fazer artístico de forma orgânica, alegre, descontraída e de qualidade.
Sapequinha |
A organização da Galhofada percebe, por outro lado, a necessidade de ampliar as condições de trabalho dos grupos, a qualidade técnica, a segurança e um certo conforto ao público.
A primeira edição do evento foi pensada por um coletivo de artistas e aconteceu em 2004. A conjuntura foi propícia e desembocou num trabalho que se tornou significativo de cidadania cultural na região do Setor Pedro Ludovico, junto a uma população sedenta por novas possibilidades de lazer e bem estar social para suas famílias. Decidiram-se todos que Galhofar era preciso. Foram 2 dias de evento, destinados exclusivamente à apresentação de espetáculos teatrais de rua.
O evento tinha o expresso objetivo de levar para a população do Setor Pedro Ludovico um trabalho que, para aquelas pessoas, era praticamente desconhecido principalmente pela falta de poder aquisitivo.
O sucesso da primeira edição fez com que grupos e artistas voltassem a se organizar para uma nova investida. A Segunda Galhofada aconteceu no ano seguinte e desta vez contou com a ajuda da comunidade local. Sua programação foi ampliada para três dias e, além dos espetáculos, o público pôde participar de jogos e pequenas oficinas.
Através do processo de avaliação do evento os organizadores constataram que não só haviam atingido a meta estipulada durante a primeira edição, como haviam superado todas as expectativas do grupo. Em 2006 foi a própria comunidade do bairro que buscou a Oficina Cultural Geppetto para que a Mostra tivesse prosseguimento. Com isto as aulas foram intensificadas e formou-se um elo entre a Galhofada e os moradores do bairro.
Em 2007 o evento tornou-se uma tradição. Todos os participantes, principalmente os artistas, investem na possibilidade de ganhar um novo aplauso: “O que recebemos em troca deste trabalho é a certeza de que estamos cumprindo um papel importante em nossa sociedade, levando arte e cultura para toda a cidade e, com isso, alavancamos o nosso trabalho, formando público e contribuindo para que estas pessoas reconheçam o artista como um profissional... sem falar que estamos formando uma parceria muito importante com outros grupos, artistas e produtores que também são voluntários.” Disse então Hélio Fróes, da Cia de Teatro Nu Escuro.
A 1ª Galhofada aconteceu da necessidade sentida por grupos do fazer teatral de Goiânia de se apresentar a um público que não tem acesso às casas de cultura nem como atores e nem como público. As Galhofadas que se seguiram foram realizadas pelos amantes das artes cênicas, mas com participação cada vez maior da população local de diversas formas (oferecendo almoço, discutindo a programação, montando e desmontando cenários, divulgando etc.). Em nenhuma delas houve participação financeira do poder público. Cada participante arca com suas próprias despesas e os pequenos gastos ( em 2010 - R$ 3.280,00) são rateados entre os organizadores.
Prgramação completa da 8ª Galhofada:
ResponderExcluirhttp://www.geppettocultural.com.br/?p=221
Já havia incluído o link no corpo do texto :)
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