Estou assistindo à Telesur cobrindo ao vivo o retorno do presidente expulso do país, inclusive por telefone direto do avião que o transporta ( agora há pouco, faltavam 30 minutos para entrarem no espaço aéreo do país). Neste exato momento, o correspondente em Tegucigalpa, ofegante, noticia a repressão da polícia contra o público que se aglomera no aeroporto. A polícia está disparando e atirando bombas de gás lacrimogênio contra o público. Segundo o canal, já haveria dois mortos.
No Twitter, #Honduras.
PS1. A Al-jazira está reproduzindo as imagens da Telesur.
PS2. Em Tegucigalpa são 3 horas a menos que Brasília.
PS3. 20:45 - Caminhões atravessados na pista impediram que o jatinho com o presidente pousasse. Disponíveis imagens da repressão e suas vítimas (chocantes, como as do Irã).
PS4. Reportagem do El País, com a identificação do rapaz morto, que tinha 19 anos. Foi atingido na nuca, enquanto fugia dos disparos. O artigo define claramente a situação como Golpe de Estado.Registra: a existência de vários feridos a bala desde o início do toque de recolher e a sua não inclusão na cobertura da mídia local.
PS5. Cobertura do Crítica de La Argentina.
PS6. Na BBC, vídeo mostra o momento em que a polícia abriu fogo contra a multidão que arrancava a cerca do aeroporto.Há ainda comentários dos leitores hondurenhos e uma análise do correspondente em Tegucigalpa, destacando o gosto do presidente Zelaya pelo drama e a baixa aprovação popular que tinha (30%).
PS7. ( em 06.07, às 18:25) - Matéria no site Noticias 24 horas mostra como os hondurenhos estão usando a internet para mostrar o golpe ao mundo. A banda larga via furando a censura aos meios de comunicação do país, via Youtube. Trecho mostrando qual o equipamento mais utilizado:
Sólo un 11% de los hogares de Honduras tiene computadoras y un 68% televisiones, aunque por el contrario el 70,8% de la población usa teléfonos celulares, según datos del Instituto Nacional de Estadísticas actualizados en 2008.
PS8- Washington, D.C., 6 de julio de 2009.- La Relatoría Especial para la Libertad de Expresión de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) condena el asesinato del periodista radial, Gabriel Fino Noriega, ocurrido el 3 de julio de 2009, en San Juan Pueblo, Honduras.
PS Final (em 07.07) - No El País, bela matéria do enviado especial sobre os últimos acontecimentos. Começa dizendo parececer que Isis Obed, o rapaz de 19 anos morto com um tiro na nuca, era o único que não sabia o roteiro do Golpe de Estado. Tanto o presidente deposto como os golpistas já se dispuseram a resolver a questão pelas vias diplomáticas, deixando de lado os arroubos de domingo. Incríveis continuam sendo as afirmações dos golpistas: agora, além de "isto não é um golpe de estado", acrescentaram " os militares não dispararam contra os manifestantes", a despeito de toda a imprensa que estava presente ter testemunhado o contrário. No Crítica de La Argentina, entrevista com o pai do rapaz, pastor evangélico, que descreve o que aconteceu no domingo e garante ter o tiro partido de um franco atirador. Segundo ele, quem está por trás da repressão do domingo é Billy Joya, coronel das Forças Armadas que foi para a reserva nos anos 80 por violações gravíssimas aos direitos humanos e que agora assessora o governo. No mesmo jornal, artigo contextualiza o golpe hondurenho na tradição latinoamericana, mostrando seu anacronismo. No Nuestro País, da Costa Rica, uma série de fotos mostra o sofrimento da família.
No Twitter, #Honduras.
PS1. A Al-jazira está reproduzindo as imagens da Telesur.
PS2. Em Tegucigalpa são 3 horas a menos que Brasília.
PS3. 20:45 - Caminhões atravessados na pista impediram que o jatinho com o presidente pousasse. Disponíveis imagens da repressão e suas vítimas (chocantes, como as do Irã).
PS4. Reportagem do El País, com a identificação do rapaz morto, que tinha 19 anos. Foi atingido na nuca, enquanto fugia dos disparos. O artigo define claramente a situação como Golpe de Estado.Registra: a existência de vários feridos a bala desde o início do toque de recolher e a sua não inclusão na cobertura da mídia local.
PS5. Cobertura do Crítica de La Argentina.
PS6. Na BBC, vídeo mostra o momento em que a polícia abriu fogo contra a multidão que arrancava a cerca do aeroporto.Há ainda comentários dos leitores hondurenhos e uma análise do correspondente em Tegucigalpa, destacando o gosto do presidente Zelaya pelo drama e a baixa aprovação popular que tinha (30%).
PS7. ( em 06.07, às 18:25) - Matéria no site Noticias 24 horas mostra como os hondurenhos estão usando a internet para mostrar o golpe ao mundo. A banda larga via furando a censura aos meios de comunicação do país, via Youtube. Trecho mostrando qual o equipamento mais utilizado:
Sólo un 11% de los hogares de Honduras tiene computadoras y un 68% televisiones, aunque por el contrario el 70,8% de la población usa teléfonos celulares, según datos del Instituto Nacional de Estadísticas actualizados en 2008.
PS8- Washington, D.C., 6 de julio de 2009.- La Relatoría Especial para la Libertad de Expresión de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) condena el asesinato del periodista radial, Gabriel Fino Noriega, ocurrido el 3 de julio de 2009, en San Juan Pueblo, Honduras.
PS Final (em 07.07) - No El País, bela matéria do enviado especial sobre os últimos acontecimentos. Começa dizendo parececer que Isis Obed, o rapaz de 19 anos morto com um tiro na nuca, era o único que não sabia o roteiro do Golpe de Estado. Tanto o presidente deposto como os golpistas já se dispuseram a resolver a questão pelas vias diplomáticas, deixando de lado os arroubos de domingo. Incríveis continuam sendo as afirmações dos golpistas: agora, além de "isto não é um golpe de estado", acrescentaram " os militares não dispararam contra os manifestantes", a despeito de toda a imprensa que estava presente ter testemunhado o contrário. No Crítica de La Argentina, entrevista com o pai do rapaz, pastor evangélico, que descreve o que aconteceu no domingo e garante ter o tiro partido de um franco atirador. Segundo ele, quem está por trás da repressão do domingo é Billy Joya, coronel das Forças Armadas que foi para a reserva nos anos 80 por violações gravíssimas aos direitos humanos e que agora assessora o governo. No mesmo jornal, artigo contextualiza o golpe hondurenho na tradição latinoamericana, mostrando seu anacronismo. No Nuestro País, da Costa Rica, uma série de fotos mostra o sofrimento da família.
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