16 maio, 2008

Nova denúncia contra Marconi, na Época

A revista Época desta semana traz matéria exclusiva sobre pedido de abertura de novo inquérito para investigar o senador Marconi Perillo. Veja trecho abaixo:

16/05/2008 - 10:49 | Edição nº 521

Novas gravações comprometem senador de GO

Procurador-Geral da República investiga se houve tráfico de influência em conversa telefônica entre Marconi Perillo e desembargadora, gravada pela Polícia Federal. ÉPOCA teve acesso exclusivo à transcrição do diálogo

MATHEUS LEITÃO E RODRIGO RANGEL

Semana passada, ÉPOCA trouxe a público uma denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contra o senador Marconi Perillo (PSDB) e o governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP). Num processo que corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal, o procurador denunciou a dupla goiana pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, caixa dois, exploração da máquina pública na campanha e uso de notas frias e laranjas para fraudar a prestação de contas na eleição de 2006. Agora, ÉPOCA revela com exclusividade que há mais do que isso na investigação que embasou a peça acusatória. Dentre os documentos enviados ao Ministério Público pela Polícia Federal, há novas gravações telefônicas com potencial de enredar o senador tucano em outros processos. Uma delas, em especial, levou o procurador-geral a pedir abertura de novo inquérito contra Perillo, pelo crime de tráfico de influência. Trata-se de um comprometedor diálogo com a desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, do Tribunal de Justiça de Goiás, que nesta sexta-feira (16) assume a presidência do Tribunal Regional Eleitoral do estado e, a partir do posto, vai comandar as eleições goianas deste ano.

Na conversa, Marconi Perillo tenta conduzir uma decisão da desembargadora num processo envolvendo a prefeitura de Itumbiara, município do interior administrado por um aliado seu. A magistrada, escolhida desembargadora pelo próprio Perillo, demonstra presteza. "O interesse é conceder ou negar a liminar?", pergunta Beatriz. Ela se nega a ser tratada com deferência. "Que vossa excelência, o quê", diz. O diálogo foi gravado no final de dezembro de 2006. Marconi havia deixado o governo nove meses antes para se dedicar à campanha ao Senado. A seguir, a conversa:

(clique aqui para ler a íntegra no site da Época)


No site da Rádio 730 AM, entrevista com a desembargadora:
Desembargadora Nega Tráfico de Influência ( clique aqui para ouvir).

No jornal Hoje, reportagem com o conteúdo da entrevista com a desembargadora, acima, mais as declarações do Corregedor do TRE :“Vou ana­li­sar no mo­men­to opor­tu­no, vo­cês po­dem ter cer­te­za. Al­gu­ma pro­vi­dên­cia que ti­ver de ser ado­ta­da den­tro da lei, es­tou ab­so­lu­ta­men­te tran­qüi­lo. Es­tou na ma­gis­tra­tu­ra há 40 anos, não de­vo obri­ga­ção a nin­guém” e do do Presidente do Tribunal de Justiça (clique aqui para ler).

(atualizado em 16.05 e em 17.05 para incluir as informações sobre a entrevista da desembargadora)

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