Atualização em 14.02 : Caso algum engenheiro das áreas de barragens ou danos ambientais passe por aqui e tenha disponibilidade, peço a gentileza de enviar alguma contribuição sobre o que está envolvido na reparação de um acidente desse porte: ações a serem desenvolvidas, custos, se existe seguro nesses casos, etc.
Muito obrigado.
O rompimento da barragem da Usina de Espora é um caso de filme catástrofe. Imagine o pescador que percebeu a água chegando e consegiu fugir com a família de moradores pouco antes da casa deles ser arrastada pelas águas.Felizmente não houve vítimas humanas, mas o prejuízo ambiental deve ser monstruoso.
Dei uma olhada na internet e consegui mais fotos ( a imprensa de Goiânia publicou poucas) e informações da região afetada.
Confira clicando sobre o nome do site:
Gazeta News (Itajá-GO) - Ponte e aterro levados pelo Rio Correntes, trechos alagados.
Gazeta News - Fotos aéreas de fazenda inundada
Jovem Sul News (Cassilândia-MS) - Detalhes do aterro e da ponte e a empolgação do repórter com o helicóptero da defesa civil (clique sobre a foto na janela que se abrirá).
Cassilândia News - (Cassilândia -MS) "Mataram o Rio Corrente", chamada para entrevista com o prefeito de Itajá, um dos municípios afetados.
No site do BNDES, notícia de junho de 2004 traz informações sobre a implantação da usina, incluindo o custo previsto ( grifo é meu):
UHE Espora – O BNDES apoiará com R$ 30,8 milhões a implantação da Usina Hidrelétrica Espora, localizada no Rio Corrente entre os municípios de Aporé e Serranópolis (GO), com potência instalada de 32 megawatts. O investimento total da Espora Energética S.A., é de R$ 98,3 milhões. Também será construída uma linha de transmissão em 138 quilovolts com 35 Km de extensão, interligando as subestações de Espora e Olho d’Água.
Durante o período de instalação serão gerados 1.000 empregos diretos e indiretos e os funcionários terão direito a benefícios como seguro de vida; convênio médico-hospitalar; convênio farmácia; serviço odontológico; e escola de alfabetização de adultos. O início das operações da UHE Espora está previsto para novembro de 2005.
(aparentemente houve um atraso nas obras, pois as reportagens atuais dizem que a usina está em operação há um ano e meio, ou seja, desde meados de 2006)
Na Folha Online, há três matérias, dos dias 30 e 31 de janeiro (a folha registrou o nome do rio no plural). Na última delas, uma declaração surpreendente de representante da empresa proprietária da usina:
Muito obrigado.
O rompimento da barragem da Usina de Espora é um caso de filme catástrofe. Imagine o pescador que percebeu a água chegando e consegiu fugir com a família de moradores pouco antes da casa deles ser arrastada pelas águas.Felizmente não houve vítimas humanas, mas o prejuízo ambiental deve ser monstruoso.
Dei uma olhada na internet e consegui mais fotos ( a imprensa de Goiânia publicou poucas) e informações da região afetada.
Confira clicando sobre o nome do site:
Gazeta News (Itajá-GO) - Ponte e aterro levados pelo Rio Correntes, trechos alagados.
Gazeta News - Fotos aéreas de fazenda inundada
Jovem Sul News (Cassilândia-MS) - Detalhes do aterro e da ponte e a empolgação do repórter com o helicóptero da defesa civil (clique sobre a foto na janela que se abrirá).
Cassilândia News - (Cassilândia -MS) "Mataram o Rio Corrente", chamada para entrevista com o prefeito de Itajá, um dos municípios afetados.
No site do BNDES, notícia de junho de 2004 traz informações sobre a implantação da usina, incluindo o custo previsto ( grifo é meu):
UHE Espora – O BNDES apoiará com R$ 30,8 milhões a implantação da Usina Hidrelétrica Espora, localizada no Rio Corrente entre os municípios de Aporé e Serranópolis (GO), com potência instalada de 32 megawatts. O investimento total da Espora Energética S.A., é de R$ 98,3 milhões. Também será construída uma linha de transmissão em 138 quilovolts com 35 Km de extensão, interligando as subestações de Espora e Olho d’Água.
Durante o período de instalação serão gerados 1.000 empregos diretos e indiretos e os funcionários terão direito a benefícios como seguro de vida; convênio médico-hospitalar; convênio farmácia; serviço odontológico; e escola de alfabetização de adultos. O início das operações da UHE Espora está previsto para novembro de 2005.
(aparentemente houve um atraso nas obras, pois as reportagens atuais dizem que a usina está em operação há um ano e meio, ou seja, desde meados de 2006)
Na Folha Online, há três matérias, dos dias 30 e 31 de janeiro (a folha registrou o nome do rio no plural). Na última delas, uma declaração surpreendente de representante da empresa proprietária da usina:
De acordo com o diretor administrativo financeiro da usina Espora, Lauriston Severino, a empresa está apurando o que provocou o rompimento da barragem e também está contabilizando os danos ambientais à região.
"A mata ciliar do rio Correntes foi devastada pela água que subiu. Vamos recuperar tudo", afirmou o representante da empresa.
Na Folha Online é possível também ver outras matérias sobre rompimento de barragens.
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