Outras prioridades na execução do evento podem ser discutidas. A última que gostaria de destacar é quanto à discrepância entre os pagamentos pelos serviços em funções cujo principal atributo era a beleza das contratadas e outras que exigiam principalmente preparo técnico e artístico.
Primeiro, a apresentação, que consistia numa breve introdução dizendo qual o espetáculo e o grupo que se apresentaria, feita antes de cada sessão. A apresentadora foi a belíssima Lara Brito, Miss Brasil Mundo 2003, segundo lugar no Miss Brasil 2003, que hoje atua nos espetáculos infantis do diretor Luis Roberto Pinheiro. Como a beleza de Brito não está em discussão, cabe considerar antes de mais nada, a necessidade de duas pessoas para fazerem esta apresentação, sendo o seu parceiro um funcionário da Agepel , um profissional tarimbadíssimo, excelente ator; mais que isso, cabe indagar a pertinência da própria apresentação ao vivo. Não tenho notícia de outro festival que faça isso. A regra são gravações tocadas imediatamente antes de cada sessão, e aqui podemos lembrar novamente o Goiânia em Cena. Há várias razões para isso: um maior controle sobre a qualidade e a padronização do registro que será feito, inclusive dos patrocínadores ( por ser feito antecipadamente e gravado), a utilização de um tema musical para marcar o evento, o menor custo e, finalmente,uma questão técnica - a não interferência no cenário dos espetáculos ( com os microfones e apresentadores colocados no palco)- especialmente importante neste caso, onde os palcos não tinham cortinas.
Segundo, a recepção. Não consegui visualizar onde se encaixaria essa função, nem o porquê de serem quatro, e não, por exemplo, cinco recepcionistas. Neste caso, poderiam ser escaladas de forma a compor um painel democrático dos tipos femininos, como agora é usual na publicidade: uma loira, uma morena, uma ruiva, uma oriental e uma negra ou mulata. Enfim, no máximo, é possível ficar imaginando como seriam essas quatro beldades anônimas, sem contudo ver relevância na sua atuação.
Já a comparação entre o custo dessas duas funções com o de outras, onde havia verdeiras feras atuando, é esclarecedorora sobre a maior importância dada àquelas. Lara Brito teria recebido R$ 4 mil. As quatro recepcionistas,R$ 4,5 mil (R$ 1,1 mil cada). O registro fotográfico, a cargo do competentíssimo Rubinho Cerqueira (clique aqui para ver algumas de suas fotos) , que incluía fotografar todos os espetáculos,oficinas, debates e o público e ainda entregar 3 álbuns com 100 fotos cada (segundo o processo), custou R$ 2 mil. A seleção dos espetáculos de Goiás, tarefa cuja importância e responsabilidade dispensa comentários, foi feita por uma comissão com três integrantes, que teriam recebido R$ 600 cada. Os selecionados, por sua vez, receberam R$ 4 mil para se apresentarem.
Primeiro, a apresentação, que consistia numa breve introdução dizendo qual o espetáculo e o grupo que se apresentaria, feita antes de cada sessão. A apresentadora foi a belíssima Lara Brito, Miss Brasil Mundo 2003, segundo lugar no Miss Brasil 2003, que hoje atua nos espetáculos infantis do diretor Luis Roberto Pinheiro. Como a beleza de Brito não está em discussão, cabe considerar antes de mais nada, a necessidade de duas pessoas para fazerem esta apresentação, sendo o seu parceiro um funcionário da Agepel , um profissional tarimbadíssimo, excelente ator; mais que isso, cabe indagar a pertinência da própria apresentação ao vivo. Não tenho notícia de outro festival que faça isso. A regra são gravações tocadas imediatamente antes de cada sessão, e aqui podemos lembrar novamente o Goiânia em Cena. Há várias razões para isso: um maior controle sobre a qualidade e a padronização do registro que será feito, inclusive dos patrocínadores ( por ser feito antecipadamente e gravado), a utilização de um tema musical para marcar o evento, o menor custo e, finalmente,uma questão técnica - a não interferência no cenário dos espetáculos ( com os microfones e apresentadores colocados no palco)- especialmente importante neste caso, onde os palcos não tinham cortinas.
Segundo, a recepção. Não consegui visualizar onde se encaixaria essa função, nem o porquê de serem quatro, e não, por exemplo, cinco recepcionistas. Neste caso, poderiam ser escaladas de forma a compor um painel democrático dos tipos femininos, como agora é usual na publicidade: uma loira, uma morena, uma ruiva, uma oriental e uma negra ou mulata. Enfim, no máximo, é possível ficar imaginando como seriam essas quatro beldades anônimas, sem contudo ver relevância na sua atuação.
Já a comparação entre o custo dessas duas funções com o de outras, onde havia verdeiras feras atuando, é esclarecedorora sobre a maior importância dada àquelas. Lara Brito teria recebido R$ 4 mil. As quatro recepcionistas,R$ 4,5 mil (R$ 1,1 mil cada). O registro fotográfico, a cargo do competentíssimo Rubinho Cerqueira (clique aqui para ver algumas de suas fotos) , que incluía fotografar todos os espetáculos,oficinas, debates e o público e ainda entregar 3 álbuns com 100 fotos cada (segundo o processo), custou R$ 2 mil. A seleção dos espetáculos de Goiás, tarefa cuja importância e responsabilidade dispensa comentários, foi feita por uma comissão com três integrantes, que teriam recebido R$ 600 cada. Os selecionados, por sua vez, receberam R$ 4 mil para se apresentarem.
Excelente! Parabéns!
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