05 setembro, 2005

Fundo Municipal de Cultura

Texto de Wilmar Ferraz, do Conselho Municipal de Cultura, referindo-se ao de Marcos Lotufo "Para Avançarmos", abaixo, e comentando a alteração feita pelo Secretário Municipal de Cultura na regulamentação do Fundo de Apoio à Cultura, eliminando a necessidade de avaliação prévia dos projetos da Secult pelo Conselho:

Marcos e companheiros,

Devido aos últimos acontecimentos não acredito mais que o problema da cultura, ou melhor do incentivoà cultura em Goiânia não passa só pela lei e seus desvios.Lutamos muito pela lei, lutamos muito pelo Fundo de cultura como forma de ampliar a capacidade do poderpúblico municipal em financiar projetos diretamente.O que vemos são ações pouco recoemdáveis entre pessoas que se querem cultas.No caso da lei é legítimo qualquer pessoa ou entidade ou instituição pleitear seus recursos, mesmo que seja para pessoas que não tem necessidade por motivos de penetração no mercado e de recursos financeirospróprios.A porrada que a Secult da na classe artística quando ela usa o dinehrio do FAC, que poderia ajudar um bomnúmero de projetos bons que não foram contemplados com a lei.O fac é lei e a lei foi mudada para que eles pudessem utilizar todo o dinheiro na visibilidade de seu próximocandidato a governo do estado.Nosso maior problemas é que poucos lutam e saem de uma luta já dentro de outra porque o poder tem tempo e dispositivos de sobra para nos golpear. Creio que temos que pensar e agir agora e fazermos número e nosmobilizarmos para a eleição que se aproxima. Não dá para tantos projetos e tantas pessoas serem relegadasem favor do projeto do Iris e as reuniões das categorias e do Forum Permanente se dar com as mesmas seispessoas de sempre mudando um rosto aqui e ali no quando em veiz.Com a utilização do dinheiro do FAC só restou ao Conselho Municipal de Cultura tentar uma liminar na justiçaquew estamos pagando com dinheiro do nosso bolso.Creio que só avançaremos e ganharemos espaço (e tempo para respirar) se pensarmos politicamente e não deixar goiânia levar essa "política cultural" para todo o estado.

Ferraz

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