13 dezembro, 2008

Para uma história do Viaduto da T-63 - 2 - O aceiro

(Aceiro - Wikcionário)

1. Carta publicada em O Popular, no sábado, 13.12, dia seguinte à inauguração, comenta cuidados tomados pela Prefeitura de Goiânia antes do foguetório (grifo meu) :

Ipês da 85

Morador do alto do Setor Bueno, acompanhei com ansiedade e expectativa a inauguração do novo viaduto, que, acredito, vai melhorar nosso trânsito. No entanto, não poderia deixar de registrar nesta coluna meu desapontamento com o corte das árvores da Avenida 85, no trecho entre a Avenida Mutirão e o novo viaduto da 85.

Eram, na maioria, imensos ipês já adultos, que alegravam nossos olhos e nos deixavam mais felizes, principalmente na época da floração, que era, sem dúvida, um espetáculo à parte.
Acredito que tenham sido cortados para melhorar a visão da nova obra. E aqui vai nova observação: está ficando horrível a versão modificada das duas colunas piramidais do local (duas colunas ao invés das três, inicialmente projetadas), sustentadas agora por colunas de aço parecidas a um prendedor de roupas.
Na minha opinião, melhor seria vermos nossos lindos ipês na perspectiva ao longo deste trecho da Avenida 85, ao invés da improvisada obra que nos foi entregue.

JÁDER LEONEL DE PAULA
Setor Bueno - Goiânia


2. No Diário da Manhã da quarta-feira, dia 10, dois dias antes da inauguração, a versão da Prefeitura sobre o andamento dos preparativos até aquela data:
Amma retira 30 ipês-rosas e planta palmeiras na 85 e T-63

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) retirou no sábado, 6, cerca de 30 ipês-rosas que ficavam perto do cruzamento das avenidas 85 e T-63, no Setor Bueno. O gerente de unidades de conservação da Amma e coordenador do plano diretor de urbanização de Goiânia, Antônio Esteves, afirma que o órgão verificou sinais de necrose nessas árvores e cortou as que estavam mortas. No lugar foram plantadas mudas de palmeiras-imperiais.

Esteves diz que o problema foi percebido quando a Amma começou a retirar os ipês. “Alguns estavam com doença, com aspecto ruim”. As árvores tinham de três a seis metros de altura e havia o risco de queda. Ele explica que a espécie não se adaptou ao local. As 80 palmeiras pequenas que foram plantadas próximas ao viaduto da T-63 devem ser trocadas por plantas maiores da mesma espécie.



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