Das comparações relativas
Por Paulo de Tarso
Nassif,
É impressionante a desonestidade do pessoal da Veja. Ontem fiz o sacrifício de ler um post do Gustavo Ioschpe, o "especialista" em educacão da Veja que disse que professor no Brasil reclama muito e de barriga cheia. O título é "João Victor e as faculdades “caça-níqueis”" de 7 de março desse ano.
Depois de achar normal a entrada de um menino de 8 anos entrar em uma faculdade de direito ele fecha o post com a seguinte afirmação:
"Em tempo: se alguém quiser saber do desempenho do curso de Direito da Unip de Goiânia (ou de qualquer outro curso do país), basta perder dois minutos, ir à página do Inep na Internet, clicar no site do Enade, e colocar lá os dados do curso a ser pesquisado. O da Unip de Goiânia está lá. Existe relatório do ano de 2006. Nele transparece que a universidade não é exatamente uma Harvard, mas não está, em suas deficiências, longe da média nacional: o escore dos seus concluintes é de 42 pontos (de 100 possíveis), contra 44,7 da média nacional. O importante a notar é que a instituição ensina: os ingressantes têm nota 29,5, os concluintes 42 – uma melhoria de 42%, portanto. Superior à média nacional, de 27%. Superior, também, à média do mesmo curso de Direito, do mesmo ano, da Universidade Federal de Goiás, de 28%. Ficaria mais contente se o MEC devotasse suas energias a melhorar esse desempenho – até porque os níqueis que a UFGO consome vêm dos nossos bolsos."
Quem lê isso pensa que a UNIP é uma boa faculdade de direito e a UFGO é só um pouco melhor. Como eu não sou idiota e não acredito nesse cara fui conferir os índices:
(clique aqui para ler a continuação no Luis Nassif Online)
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