Na quinta-feira, dia 14, o Diário da Manhã trouxe matéria assinada por Carlos Brandão, ocupando uma página inteira, a respeito de uma reunião com entidades da área, promovida pelo Conselho Estadual de Cultura, para apresentar "documento de novas políticas da área para serem implantadas em 2007".
O título da matéria era Discussão - Queda de Braço Cultural. Assim que possível a comentarei.
Por ora, reproduzo o protesto de Wilmar Ferraz, da Associação Goiana de Cinema e Vídeo - AGCV, citado na matéria, enviado ao Diário da Manhã e até o momento não incluído no site do jornal :
O título da matéria era Discussão - Queda de Braço Cultural. Assim que possível a comentarei.
Por ora, reproduzo o protesto de Wilmar Ferraz, da Associação Goiana de Cinema e Vídeo - AGCV, citado na matéria, enviado ao Diário da Manhã e até o momento não incluído no site do jornal :
"Incrível como uma reunião que eu considero histórica, por unir entidades representativas dos fazedores de cultura em Goiás e Conselho Estadual de Cultura - CEC, pode ser reduzida à uma "Queda-de-braço Cultural" como faz entender a matéria do jornalista Carlos Brandão.
Nós da Associação Goiana de Cinema e Vídeo - AGCV, estávamos presentes à reunião para assinarmos um documento com um conjunto de propostas discutidas anteriormente pelo CEC e entidades convidadadas para o debate e sistematizadas pelo presidente do Conselho, Luiz Fernando Valadares que seria posteriormente encaminhado ao Governador eleito Alcides Rodrigues. A idéia era ampliar o leque de discussão dando oportunidades às entidades de se manifestarem em incuirem suas propostas no documento. O momento é tão importante que nós abrimos mão de propostas mais arrojadas no sentido de criar uma unidade com um importante órgão da cultura em Goiás que é o CEC.
Lendo a matéria parece que a reunião se resumiu ao enfrentamento entre CEC e entidades representativas para uma "guerra" contra a Agepel o que definitivamente não aconteceu. Falas críticas foram contextualizadas de forma que quem lê a matéria crê que a reunião foi para execrar a atual administração da Agepel com falas duras e, até certo ponto, deselegantes. Quando se fala em nomes para a área da cultura o presidente da AGCV reafirma nossa posição quando diz que não discutimos nomes, discutimos perfil. Se pudermos estar com o governador e levantar propostas para a Agepel, não sairá de nossas bocas nenhum nome, mas um perfil bem definido do que pensamos ser ideal para presidir a cultura no estado. Se ele declinar nomes poderemos até discordar, mas sempre com referência ao perfil sabendo que é prerrogativa do eleito escolher quem ele acha que deve escolher e nossa obrigação de sempre lutar pelo melhor perfil para gerir a cultura em Goiás.
Se há queda-de-braço da cultura ela não passou pela reunião em que nós da AGCV estávamos. Nós estávamos em uma reunião propositiva, histórica e que nós da AGCV torcemos que se torne uma prática daqui por diante, que o CEC reuna com as categorias através de suas entidades e que defendam suas propostas junto ao governo o que nos fará sentir representados por seus membros.
Agora não falo em nome de minha entidade, falo em nome pessoal: O professor Chaul marcou seu nome na história cultural do estado de Goiás de forma definitiva. Ele foi o executor de uma política governamental pensada junto com o governador que, merecidamente, recebeu do CEC o Troféu Jaburu por relevantes serviços prestados à cultura no estado de Goiás.
Como premiar o governador e depreciar o gestor, Chaul, das obras e ações culturais que mudaram a cara de Goiás e que dificilmente outros governadores terão a coragem de não executá-las?"
Na edição on line do jornal consta um único comentário:
1) J. Rezende (j-rezende@hotmail.com 15/12/2006 às 22h18)
E uma pena ver essa atitude por parte do escritor Luiz Fernanco Valadares, uma pessoa do seu porte tentando prejudicar um trabalho que pode ser considerado o melhor de todos os tempos no estado de Goias. Sou um grande admirador do Professor Nasr Chaul, por suas ideias que só trouxeram melhoras para a cultura do estado, que pelo fato de ter sido um trabalho impecavél, sempre de aparece comentários sem fundamentos.
Prezado Marcus,
ResponderExcluirO DM não publicou por que muitas vezes, só publica aquilo que interessa e quem fez a matéria, na minha opinião, mais uma vez mostrou que não se pode esperar jornalismo honesto e ético de quem se vende a dois patrões.
Ora, não se discute nomes para a AGEPEL embora dezenas de notas estejam sendo plantadas na imprensa com a intenção clara de denegrir e tripudiar sobre o professor Chaul. E isso é comum em uma terra onde competência não tem vez.
O professor Chaul está de parabéns pelo trabalho que desenvolveu durante esses 8 anos. É claro que muitos ajustem devem ser feitos na AGEPEL e ele mais que ninguém sabe disso. E agora não lhe falta experiência para saber os rumos mais acertados para consolidar o trabalho que fez.
É lamentável a prática jornalistica que vimos na matéria em questão: fomentar a boataria com o intuito claro de levar adiante a mais nova agremiação patrocinada pela SECULT : PRÓ CÍNICOS. Lamento.