13 agosto, 2005

Resultado Lei Municipal de Incentivo à Cultura - 2

Na terça-feira, dia 9, houve reunião do Fórum Permanente de Cultura. O texto abaixo, assinado pelos presentes, foi encaminhado ao Conselho Municipal de Cultura:


Um catálogo de mentiras

O grande alvoroço que as revelações vindas à baila através da CPMI dos Correios nos oferece de bom a chance de mudança. Sempre se soube de bandalheiras cometidas pelos nossos políticos que, por sua vez, abafavam os comentários e escapavam de qualquer punição fazendo uso dos mesmos mecanismos.
Hoje me parece que algumas instituições estão tentando, com algum sucesso, quebrar esse círculo vicioso e reestabelecer padrões de justiça, moral e ética. Somos eternos otimistas e desejamos do fundo de nossos corações que isso seja um fato.
Talvez em outros tempos achássemos natural, -nunca correto, ético ou moral-, alguém fazer uso do tráfico de influências, poder econômico e de subterfúgios lícitos porém amorais e antiéticos para conseguir vantagens. "Fulano é esperto", dizia-se a boca miúda. Esse tempo parece estar com os dias contados (viva nosso eterno otimismo).
Com certeza por isso mesmo é que todos ficamos estarrecidos ao constatarmos a publicação do catálogo "Salão de Artes Goiás", já com aplicação das marcas da prefeitura Municipal de Goiânia e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura na abertura do Salão, vários dias antes da divulgação dos projetos habilitados para a 2ª parcela de 2005 pela referida lei.
A contemplação de um projeto apresentado por uma empresa como a JARDIM GOIAS EMPREENDIMENTOS S/A. participando e concorrendo com grupos e pessoas com menos ou sem nenhuma estrutura nos parece um vexame, uma atitude antiética e amoral como bem frisou Marcus Fidelis em seu blog (http://entreatos.blogspot.com/).
O que se sucedeu, com a publicação do catálogo pela "Jardim Goiás Empreendimentos S/A" é ilícito e exige esclarecimentos e eventuais punições. Que os envolvidos se pronunciem; o Prefeito, a empresa, o Secretário da Cultura, a Comissão de Projetos enfim, esclarecer é preciso.
Goiânia, 02 de agosto de 2005

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