05/12/07 10:52
A pantera cor de rosa
Entre os senadores Marconi Perillo e Renan Calheiros, fico com Henrique Santillo e Teotônio Villela. Mas a briga dos secretas está engraçada.
Segundo matéria de Adriano Ceolin, da “Folha” (clique aqui), o diretor-geral da polícia goiana, nomeado por Perillo, denunciou a polícia secreta do Senado de bisbilhotar a vida do seu chefe. Perillo, por sua vez, declarou no Senado que os delegados estão à disposição para prestar esclarecimentos.
Os delegas de Perillo descobriram que os secretas de Renan contrataram a empresa de detetives “Ágatha e Holmes Investigações” para investigar Perillo.
Clique aqui para ler o original. A nota é do fim da manhã e às 18:30 tem 14 comentários.
Atualização às 20:50 - Nassif reproduziu comentário de leitor:
Por Dourivan Lima
Resumo dessa ópera como se sabe aqui em Goiás:
1 - Não havia interesse de Renan em abrir gratuitamente essa frente de atrito, se já estava claro que seria absolvido pelos seus colegas, na base da camaradagem. Por que iria cuspir contra o vento justo agora?
2 - A história toda está cheia de furos: Perillo teria sido avisado da investigação pelo governador Alcides Rodrigues (ou por um emissário dele, conforme disse depois). A fonte seria o ex-delegado e ex-deputado Abdul Sebba, que também é ex-marido da sherloqueana detetive.
3 - Pois bem: tanto Abdul Sebba, um velho aliado, quanto (principalmente) o governador, eleito graças ao prestígio político de Perillo, negaram ter qualquer conhecimento do caso.
4 - Tanto o governador ficou irritado em ter sido envolvido no assunto quanto senador Perillo ficou furioso em ter sido desmentido por ele. Foi o que noticiaram O Popular (clique aqui, apenas para assinantes, mas com chamadas na capa e no índice da editoria de política, com acesso livre) e o Diário da Manhã (clique aqui, acesso gratuito).
5 - Há muito se comenta na província que Marconi Perillo estaria sendo investigado pela Polícia Federal - e por razões diversas da apuração do suposto caso de espionagem, que o senador Romeu Tuma, corregedor do Senado, disse a Veja ter pedido à PF.
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