23 setembro, 2006

Fogo Amigo - 3 - O leitor comenta

Depois que escrevi o primeiro texto desta série, o site do Diário da Manhã publicou um comentário à matéria PMDB busca apoio entre artistas , que reproduzo abaixo. O autor é Levy Silvério da Silva Júnior. Silva Jr. foi chefe de gabinete da Secult no início da gestão de Sandro de Lima, demitindo-se após algum tempo. Posteriormente foi um dos conselheiros eleitos pela I Conferência Municipal de Cultura, e exercia a vice-presidência do conselho, eleito por seus pares, com independência e isenção, como pude testemunhar na condição de conselheiro eleito, representante da área de Artes Cênicas.
(levysilverio@yahoo.com.br 21/09/2006 às 14h39) Caros leitores e jornalistas de plantão, fui convidado sem saber que se tratava de uma articulação do sr. secretário. Infelizmente não pude comparecer devido a atividades de trabalho pré-agendadas. Sem dúvida não estaria presente para manifestar o meu apoio, mas para ouvir aquela que, somente agora, resolveu falar de cultura - área pela qual tem afinidade por ter feito balé clássico no Músika!. Muitos artistas e representantes de classe e categoria se entusiasmaram com essa novidade? Sim, porque se trata de uma novidade, afinal. Depois de tantos anos dedicados ao mundo político, o Sr. Maguito Vilela e sua cônjuge resolvem se inclinar a uma seara absolutamente diversa de sua atuação histórica, o que não me surpreende nem me comove, mas me deixa bastante curioso. Assim como este dedicado jornalista, autor da matéria - quase nota, parceiro do atual secretário, criador de uma nova entidade que já nasce tão parceira quanto ele mesmo, se manifesta como seus pares comissionados e membros do atual Conselho Municipal de Cultura (que entrou pela porta dos fundos!!!) e membros da Comissão de Projetos Culturais, todos nomeados pelo mandatário... Esse salto articulado para o governo estadual é uma estratégia manjada, mas enseja uma liberdade que todos almejamos de poder mudar de idéia caso a conjuntura nos prove saúde ética, moral e de construção de cenários mais favoráveis ao universo cultural e artístico goiano. Mudanças que permitiram ao mandatário da cultura municipal atual optar por partidos concorrentes em momentos convenientemente diferentes. Mas instigo o jornalista, a quem prezo enormemente – e nem ele mesmo sabe o tanto, a reeditar sua matéria do dia 12 de agosto de 2006 com as propostas dos candidatos para a área da cultura, neste momento, mais avançadas e esmiuçadas, dada a hora. E porque não a Procênica, UBE, IHGG, ABD, e essa ampla maioria das entidades que estiveram presentes naquele local não promovem um bom debate sobre o plano de governo para a área com todos os governadoriáveis, já que aquele do Fórum Permanente de Cultura não lhes serviu? Gostaria de fazer perguntas concernentes para o Sr. Maguito Vilela e D. Carmem Sílvia, com muito respeito – sempre, assim como aos demais. Um grande beijo cultural pra todas e todos. P.s.: Eu também posso mudar de idéia.
código: 45626

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