26 junho, 2006

Escritor Luiz Aquino causa mudança do prefeito Iris Rezende

Na semana passada, O Popular noticiou solitariamente a anulação da III Conferência Municipal de Cultura pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, Dr. Fabiano A. de Aragão Fernandes, mas a notícia teve desdobramentos interessantes.

Na quinta-feira, dia 22, O Popular publicou matéria a respeito, no Magazine, ao lado de uma outra, de mesmas dimensões, sobre a programação do Centro Cultural Goiânia Ouro, inaugurado na véspera. Na sexta-feira, dia 23, em sua coluna social, ao lado da foto de Íris Rezende e Kleber Adorno, na inauguração, a nota Saia justa registrou o protesto de uma moça, que voluntariamente ocupou o palco da cerimônia e leu o manifesto que era distribuído pelo Fórum Permanente de Cultura, comunicando a decisão judicial. No sábado, todas as quatro fotos da coluna eram de pessoas presentes à cerimônia de inauguração.

No Diário da Manhã o assunto só apareceu no domingo, na coluna semanal de Luiz de Aquino, intitulada Copas, Conselho e Cultura, que considerou uma “vergonha” para a prefeitura de Goiânia a anulação da conferência, fruto da volta “do mau hábito do tempo do arbítrio de fazer as coisas sob o interesse dos que detém o mando e, obviamente, à revelia da Lei”, conclamando a volta do “respeito às leis e à ética”. Na mesma edição, coincidentemente, o jornal publicou artigo do prefeito Íris Rezende, Um espaço democrático para a cultura, sobre a criação do Goiânia Ouro.
Aparentemente, esse seria o artigo que o prefeito publicaria no sábado, dia de suas contribuições semanais ao jornal. Com o deslocamento do artigo de Íris, na edição de sábado saíram duas colunas de Jávier Godinho, uma no DM Revista e outra no primeiro caderno, como registrou o índice da editoria de Opinião.

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