Além do salto na cobertura de política cultural pela imprensa (veja texto anterior), outro acontecimento do domingo passado merece destaque.
Os participantes do 10º Congresso da FETEG- Federação de Teatro de Goiás, realizado no Martim Cererê, antes de eleger a nova diretoria – reconduzindo Norval Berbari na presidência - aprovaram medidas que colocam a entidade na vanguarda, entre suas congêneres, na democratização tanto interna como na sua relação com a administração pública.
A primeira delas foi a resolução de continuar o questionamento judicial da III Conferência Municipal de Cultura, buscando todos os instrumentos jurídicos necessários para isso – aprovada por 90% dos presentes.
A outra medida, aprovada por unanimidade, foi a inclusão, em seu estatuto, de dois dispositivos: o primeiro, tornando obrigatória a convocação de assembléia dos filiados para a definição do posicionamento da entidade em relação a qualquer assunto, em especial projetos oriundos ou destinados à administração pública e a indicação de representantes junto a qualquer órgão ou instância deliberativa junto a esta; o segundo, determinando o comparecimento desses representantes a assembléias dos filiados para apresentar relatório de suas atividades.
O primeiro dos dispositivos aprovados fecha definitivamente o caminho para manobras da administração pública, que a pretexto de urgência exijam da entidade um posicionamento sem discussão prévia (como foi o caso da conferência), uma vez que a convocação dessas assembléias deve ser feita com uma antecedência mínima de oito dias. Já o segundo obriga os indicados para compor comissões ou colegiados a ter clareza dos critérios que aplicam em suas escolhas, já que terão que prestar contas delas a quem os indicou.
Os participantes do 10º Congresso da FETEG- Federação de Teatro de Goiás, realizado no Martim Cererê, antes de eleger a nova diretoria – reconduzindo Norval Berbari na presidência - aprovaram medidas que colocam a entidade na vanguarda, entre suas congêneres, na democratização tanto interna como na sua relação com a administração pública.
A primeira delas foi a resolução de continuar o questionamento judicial da III Conferência Municipal de Cultura, buscando todos os instrumentos jurídicos necessários para isso – aprovada por 90% dos presentes.
A outra medida, aprovada por unanimidade, foi a inclusão, em seu estatuto, de dois dispositivos: o primeiro, tornando obrigatória a convocação de assembléia dos filiados para a definição do posicionamento da entidade em relação a qualquer assunto, em especial projetos oriundos ou destinados à administração pública e a indicação de representantes junto a qualquer órgão ou instância deliberativa junto a esta; o segundo, determinando o comparecimento desses representantes a assembléias dos filiados para apresentar relatório de suas atividades.
O primeiro dos dispositivos aprovados fecha definitivamente o caminho para manobras da administração pública, que a pretexto de urgência exijam da entidade um posicionamento sem discussão prévia (como foi o caso da conferência), uma vez que a convocação dessas assembléias deve ser feita com uma antecedência mínima de oito dias. Já o segundo obriga os indicados para compor comissões ou colegiados a ter clareza dos critérios que aplicam em suas escolhas, já que terão que prestar contas delas a quem os indicou.
A democracia agradece e aplaude.
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Em tempo: os demais membros da nova diretoria são Cristhiane Lopes, Franco Pimentel, Eurípedes Santos, Fernanda Fernandes e Danilo Alencar. A todos, parabéns
Obrigado, Gyannini. Acho que o teatro realmente vem num crescendo em termos de mobilização nos últimos anos. Os acontecimentos deste congresso só confirmam isso, e o resultado das eleições é secundário diante da mudança estatutária.
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